Vens Tu e trazes Teu acalento
Nas ondas revoltas e no mar embravecido
Sobre os quais Teus pés caminham tranquilos
És porto seguro Tu que não Te aquietas e estás
caminhando sempre à minha procura.
Não tens Tu, ponto fixo e como posso eu em
Ti achar segurança?
Tudo que está dentro de mim
A calmaria Tua querem destruir
E instalar o caos onde fizestes
Tu sobrevir doce quietude
Ah, mar revolto!
Teus gemidos não resistem àqueles
pés cuja Palavra é doce vida....
Tu, oh mar, te silencias prontamente
Não querendo deixar que nenhuma semente
Passe em vão sem tornar-te água pura,
qual orvalho.
Pode um mar ser como orvalho?
Ah, sim! Como não? Não há furacões
que Tu não domines...
Não há tempestades que Tu não possas
transformar em alegria pacífica.
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