Ao ver Jesus morto,
nos teus braços debruçado,
tive certeza: Ele é o Porto,
tu ó Mãe, és a Âncora
E o mar, o que será?
Serei eu, passado, esperança,
e mesmo a prece que ora faço
Manténs-me seguro,
És quase porto em alto mar,
Segurança já antes do fim,
esperança
E és ainda o farol,
Contigo estou tanto seguro
Quanto se já estivesse no porto
Às vezes esqueço-me
que mar o sou e em meios
às minhas próprias
ondas me perco
Então a ti eu clamo:
"Salve-me, Rainha!"
Logo vens em meu socorro,
e lembro-me: tu és a Âncora
que me abarca ao Porto.
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